segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Apaixonada


Meu coração foi aberto, talvez pela segunda vez na minha vida. E eu queria poder controlá-lo agora. Porque... E se você não for a pessoa certa? E se meus olhos não enxergarem um palmo à minha frente? Então, como eu posso andar no escuro?
Eu não suporto não saber onde estou pisando. É apenas um pouco de segurança que eu preciso agora, e você ofereceu sua mão. Mas, então, havia este enorme buraco no chão, e eu estou presa nele neste exato momento.
Eu só desejo saber como sair da escuridão. Eu sei que estou perdida... Eu deveria saber que era como uma rua sem saída. Você tem meu coração em suas mãos, e não é como se eu pudesse fazer alguma coisa a respeito...

Por Michele Penteado.
© direitos reservados a autora

domingo, 22 de novembro de 2009

Coração em pedaços


Eu não quero sofrer outra vez como eu sofri a primeira. Eu não quero que tudo seja como era antigamente, eu realmente preciso de uma mudança. Por isso eu tento afastar toda essa loucura da minha cabeça às vezes, mas é quase inevitável. Ele sempre arruma uma maneira de aparecer novamente nos meus pensamentos, e me deixa nas nuvens com algumas simples palavras. Eu tento permanecer no chão, no entanto, é como se ele me presenteasse com asas. Mas eu não quero um par delas, porque então eu estou no alto e ele desaparecesse. Ele apenas some, e não é como se nunca estivesse ao meu lado. É como se faltasse um pedaço de mim, como se ele tivesse roubado o meu coração. Então, eu apenas quero que ele o devolva pra mim, porque eu não quero tê-lo em pedaços outra vez...

Por Michele Penteado.
© direitos reservados a autora

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Indecisão


Hoje eu acordei mais leve, como se todos os meus problemas tivessem ido embora enquanto eu dormia. Mas, na verdade, eu sei que o mundo não funciona desse jeito. Então eu acordo, e percebo que o mundo continua girando, mesmo que eu esteja parada no mesmo lugar. Eu não tenho tempo para indecisões, eu sei disso. Não preciso ser lembrada a todo o momento. É que... Apenas é difícil escolher quando se quer tudo. Talvez eu devesse pensar melhor... Quem sabe se o mundo parasse, ao menos por um segundo, e eu pudesse descer e pensar? Eu não consigo raciocinar com mil idéias na minha cabeça, quando vocês apenas não param de jogá-las pra cima de mim. Talvez fosse melhor eu desistir dessa loucura...

Por Michele Penteado.
© direitos reservados a autora

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Techo Catty - Girl (Capítulo 8)


De volta à estrada, os pensamentos foram os mesmos. Eu apenas tentava afastá-los da minha mente. A rua em que eu estava não parecia muito conhecida. Eu não me lembrava dela das outras vezes que fui a Folkston. Não, mas eu não poderia estar perdida. O mapa que eu havia imprimido me dizia que o caminho era esse. Ou será que era pra ter dobrado à esquerda na rua anterior?

Eu parei o carro para observar melhor o mapa, então alguém buzinou. Havia um carro azul marinho, talvez roxo, parado ao lado do Alfa. O vidro desceu e eu pude ver o rosto do homem. Era o mesmo que estava no posto de gasolina.

- Ei, precisa de ajuda? – Ele se ofereceu.

- Não, obrigada! Estou apenas conferindo o mapa. – Não era seguro aceitar ajuda de estranhos. Eu logo localizaria o meu erro e então poderia seguir no caminho certo.

- Hm... Você esta indo pra onde? – Ok, ok. Talvez fosse melhor pedir ajuda.

- Estou indo para Folkston, mas acho que devo ter entrado na rua errada. – Eu confessei.

- Oh, eu estou indo a Andrews, é caminho, você pode me seguir se quiser.

Eu conhecia Andrews, na Carolina do Sul. Era a caminho de Folkston, sim. Eu não tinha muitas opções, então...

- Eu vou aceitar!

O homem dirigia devagar, era fácil de acompanhá-lo, apesar de a estrada ficar cada vez mais estreita e mal asfaltada. Eu não me lembrava daquele caminho. No entanto, eu não fazia esse trajeto há mais de meio ano.

Enquanto eu o seguia, eu tentei acompanhar o caminho pelo mapa, mas confesso que tive algumas dificuldades. Era difícil localizar onde nós estávamos.

Já era meio dia. Nós ainda estávamos na estrada, se é que aquilo poderia ser chamado de estrada. Resolvi ligar para Ben. Procurei meu celular na minha bolsa, enquanto continuava com os olhos no carro à minha frente – o homem deveria ter muito dinheiro, pois dirigia um Hyundai, provavelmente o último modelo lançado. Más notícias: meu celular estava sem sinal. E algo de errado estava acontecendo por essa estrada.


Por Michele Penteado.
© direitos reservados a autora

sábado, 14 de novembro de 2009

Novas notícias!


Venho aqui para divulgar novas e ótimas notícias!

O site LeS fez uma matéria super legal sobre o blog e o livro Catty Girl, e você pode conferi-la clicando aqui.

Também tenho novidades sobre o livro. Acabei de escrever o último capítulo hoje, mas ainda preciso passá-lo para o computador. Então, na próxima semana estarei fazendo a revisão dos capítulos e, logo depois, pretendo enviá-lo a biblioteca nacional para registrá-lo.

Se Deus quiser - e ele há de querer-, o livro estará registrado e em minhas mãos até abril do ano que vem. Sim, infelizmente demora, mas valerá a pena ao final de tudo!

Qualquer outra novidade eu vou postar aqui! E logo, logo, farei novos textos, prometo!



Mil beijos, Michele Penteado.


domingo, 8 de novembro de 2009

Aconchego


Fazia frio, e o céu estava escuro, encoberto por nuvens cinzas e tristes. Eu fitava o vazio, à procura de calor... Foi então que encontrei seus olhos. Doce e aconchegante era o seu olhar para mim. Seus olhos eram duas linhas levemente arredondadas, acompanhados de um grande sorriso, que fez meu coração bater mais rápido.
Meu corpo enrijecido foi coberto por um par de braços fortes e quentes, em um abraço acolhedor. Só então eu pude relaxar, para logo depois sentir seus lábios sobre os meus, acalmando-os lentamente, enquanto seu perfume se alastrava pela minha mente.

Por Michele Penteado.
© direitos reservados a autora

sábado, 7 de novembro de 2009

Horror em Amityville


Este livro foi lançado em 1977 por Jay Anson, e conta a história da fictícia família Lutz, mas baseado em uma história real, onde a família era formada por um casal e seu três filhos.
Após mudarem-se para a casa 112 da Ocean Avenue, em New York, USA, a família Lutz descobre que ocorreu um crime na casa: Ronald DeFeo, de 23 anos, matou a família inteira, em uma noite de 1974. A obra descreve as assustadoras experiências paranormais que George Lutz e sua família teriam vivenciado na casa mal assombrada.
O livro obteve enorme sucesso, sendo traduzido em várias línguas, inclusive português. Muitos anos mais tarde virou filme, o qual não fez tanto sucesso, talvez devido à sua infidelidade ao livro.

O site LeS tem sempre ótimas dicas de livro, que vale a pena conferir.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Notícias do Livro!


Bom, atendendo a um pedido da Carol, resolvi dar notícias do livro. Continuo escrevendo, estou no 19° capítulo, chegando ao final. Planejo escrever mais quatro capítulos, então lançá-lo. Já conversei com algumas editoras, e espero conseguir lançá-lo no máximo até metade do ano que vem. Conto com a ajuda dos meus amigos, dos novos que fiz, e de todos que estão me apoiando nesse novo caminho que não é fácil. Quero pedir desculpas pelos desaparecimentos, estou estudando bastante, e me entregando ao livro, pretendo terminá-lo logo. Então, tenho ficado sem tempo para escrever novos textos e postá-los aqui. Esclarecendo mais uma coisinha: não postei mais trechos do livro, pois, como estou nos trechos finais, quero que seja surpresa tudo o que forem ler daqui pra frente. São trechos importantes, que eu acho que não devem ser revelados antes do tempo. No entanto, quero adiantar que há bastante ação e romance vindo por ai! Muito obrigada pelo apoio, os comentários, as críticas. Sigo em frente apenas por esses que me auxiliam!

Mil beijos,
Michele Penteado.

Um Simples beijo


Seu rosto está a menos de um centímetro distante do meu. Então, lentamente, você se aproxima. Eu não consigo controlar meu coração; ele bate descompassado, como se acompanhasse minha respiração ofegante. Eu estou mergulhada no azul profundo dos seus olhos, sinto-me em um mar de ilusões, e eu apenas não quero sair daqui.
Subitamente, sinto um choque no meu rosto, seguido de um longo arrepio. Sua mão está sobre minha pele, desenhando cada linha do meu rosto. Então, em um breve segundo, meus olhos desviam-se dos seus, e seus lábios estão se movimentando em minha direção, eles dizem algo, mas eu não posso ouvi-los, não é como se eu tivesse controle da minha mente agora. Nossos lábios se encontraram;o choque foi ainda maior. Há uma grande corrente elétrica passando pelo meu corpo, e eu não quero que isso acabe. No entanto, seu rosto afasta-se suavemente do meu, mas eu ainda estou presa no seu olhar, e agora eu vejo nele o que seus lábios tentavam me dizer antes: Eu amo você!

Por Michele Penteado.
© direitos reservados a autora