terça-feira, 20 de abril de 2010

Preocupações pra quê?


Às vezes é bom nos desprendermos dos porquês. Na vida não há motivo pra tudo, talvez o sol apareça hoje, talvez sejam as nuvens cinzas e pesadas que venham no seu lugar, mas quem sabe disso? Talvez os meteorologistas... Bem, até eles erram.
Não há motivos para amar, já dizia na composição de Renato Russo: "E quem um dia irá dizer que existe razão não coisas feitas pelo coração?". Amor nunca é demais, desde que você não esqueça de amar a si mesmo.
É muito mais simples amar do que odiar. o ódio é um atraso de vida, faz mal principalmente a quem o sente.
Deixar de lado o "talvez" também faz com que aproveitemos mais a vida.
Pode acontecer, como pode não acontecer. Esse é justamente o sentido da palavra. Então, pra que se preocupar?
São regrinhas simples, com algumas exceções, como qualquer regra que temos na vida. No entanto, por que é tão difícil seguí-las?
Acredito que todos nós sabemos a resposta: Nós somos difíceis, nós complicamos cada simples gesto. Escondemos sentimentos, guardamos rancores, pesamos por vezes e vezes os prós e contras - Ok, se preocupar faz bem, mas se preocupar demais apenas traz rugas -, procuramos respostas para questões inquestionáveis.
O dia seria mais leve, se pelo menos uma vez nós não nos importássemos muito com o porquê ou o talvez.
Eu deveria ter tentado isso hoje...

Por Michele Penteado.
© direitos reservados a autora

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