quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Presa


Ultimamente, as palavras fogem do meu pensamento quando as trancrevo para o papel. Eu não sei exatamente qual o motivo, mas elas simplesmente se escondem nos lugares mais improváveis da minha mente. E eu não consigo achá-las.
Costumava ser mais fácil antes. Contudo, eu não entendo qual o motivo disto agora. Tudo continua igual, e não há explicação pra tal coisa.
Eu fecho os olhos, e espero que o sentimento venha. É em vão. Nem mesmo as lágrimas aparecem mais. É como se... se meu coração estivesse petrificado, congelado. E eu apenas não sei como desfazer isso.
Mesmo com toda a confusão no meu peito, eu continuo em silêncio. Porque eu não penso que eles entenderiam.
Eu... eu me sinto sufocada. Presa entre as cinzas das sombras e a luz ardente.

Por Michele Penteado.
© direitos reservados a autora

5 comentários:

Guinei disse...

Michele , as palavras ganham ainda mais importância quando estão nas partes mais improváveis da mente .Porque se elas estivessem onde tudo é provável, a vida jamais teria graça!!!
Interessante o teu blog!Muito bom!Aproveitando o ensejo,já deixo o convite para que visites o meu!Podes achar interessante, ou não...
Abraço Michele, até mais!

Carol :) disse...

Estava um pouco sumida do seu blog, mas agora voltei ein (:
Palavras juntas, e formações de frases, qualquer um pode fazer, mas escrever como você... ah, isso é um talento. Você pode estar "presa", mas tenho certeza que achará o caminho da liberdade (;
beijinhos

Michele disse...

Obrigada pelas palavras. Fico muito feliz em saber que há pessoas que gostam e se identificam com o que eu escrevo, muito mesmo.
Carol: Estava sumida mesmo, senti falta dos seus incentivos.
Guinei: Visitarei seu blog agora mesmo.

Beijos

Adriano Siqueira disse...

Olá Michele,

Uma crônica bem curiosa sobre a frieza do coração. O lado gótico, negro e por vezes sem volta.
As profundezas são muito mais exploradas por ser o lado obscuro. E cada um, tem a profundidade maior do que o outro.
E alguns gostam. Sentem-se seguros e os que apreciam jamais voltam.
Mas sempre existe muito a explorar. Um dia visitamos o deserto e no outro, a lua.

Escreva sempre
adicionei este blog no meu "blog dos amigos"

Abraços e tenha uma adorável noite
Adriano Siqueira
www.contosdevampiroseterror.blogspot.com

leia meus trabalho literarios que estão nos livros Amor Vampiro e Draculea - o livro secreto dos vampiros.

Michele disse...

Obrigada, Adriano!
Com certeza, um dia visitamos o deserto e no outro a lua.
No entanto, preciso adimitir, minhas visitas ao deserto são mais produtivas. Mas viajar até a lua e acreditar em contos de fadas é sempre algo gostoso de se fazer.
Continuarei escrevendo! Beijos

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